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Documentos Necessários para Auxílio-Acidente

Como comprovar um acidente ocorrido no trajeto

Você sabe quais passos garantem que um pedido de auxílio-acidente chegue completo ao INSS e não seja barrado por falta de prova?

O auxílio-acidente é um benefício indenizatório concedido quando uma sequela permanente reduz a capacidade de trabalho. Tem caráter distinto do auxílio-doença e costuma ser acumulado com salário, mas cessa com aposentadoria.

Na Thays Caruano Advocacia, orientamos de forma direta desde a análise inicial até a solução. Vamos explicar o que compõe um dossiê, quais documentos são essenciais e como organizar originais e cópias digitais.

Também mostramos como o segurado comprova nexo entre o acidente e a sequela, quais documentos necessários para perícia e como acompanhar o pedido pelo Meu INSS ou 135.

Ao seguir nosso roteiro, trabalhadores ganham clareza sobre o seu direito e evitam atrasos. No fim desta leitura, você saberá exatamente quais documentos auxílio-acidente exige e como apresentá-los com segurança.

Entendendo o auxílio-acidente e quando ele se aplica

Vamos explicar quando uma lesão por acidente gera direito a um benefício indenizatório. O auxílio-acidente é pago ao segurado que, após sofrer acidente — no trabalho, no trajeto ou fora dele — fica com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade.

Esse benefício tem caráter indenizatório e pode ser acumulado com o salário, diferindo do auxílio por doença. Não exige carência, mas requer qualidade de segurado, inclusive em período de graça.

Exemplos comuns incluem fraturas com limitação, perda de mobilidade por maquinário, queimaduras, acidentes de trânsito, quedas, LER e doenças ocupacionais. Note que não é preciso afastamento total; o ponto central é a redução funcional permanente.

A concessão depende da comprovação técnica por laudos e perícia, e da demonstração do nexo entre o evento e a sequela. Na prática, o benefício costuma cessar com a aposentadoria.

Atuamos com linguagem simples e oferecemos atendimento online ou presencial para orientar a organização dos exames e pareceres que confirmam o seu direito.

Requisitos legais para ter direito ao benefício

A elegibilidade depende de requisitos objetivos e da comprovação técnica. Para reconhecer o direito auxílio-acidente, avaliamos se o segurado mantém qualidade de segurado — contribuinte ativo ou no período de graça — e se há prova do evento que originou a lesão.

Qualidade de segurado e comprovação do acidente

É preciso demonstrar que o acidente ocorreu e qual foi seu impacto. Reunimos relatos, registros do local e dados que evidenciem o nexo entre o acidente e a sequela.

Não existe carência mínima, e o trabalhador pode requerer o benefício mesmo estando em período de graça.

Sequela permanente e redução da capacidade de trabalho

O critério central é a sequela permanente que cause redução capacidade para a atividade habitual. Não é obrigatório ter afastamento total; basta a limitação funcional parcial e duradoura.

A perícia do INSS confirma a existência da sequela e seu efeito sobre a capacidade trabalho. A base legal está no art. 86 da Lei 8.213/1991.

Estudamos cada caso com atenção para definir a melhor estratégia, sempre priorizando a segurança do cliente e a clareza das informações. Lembramos que o benefício costuma cessar com a aposentadoria, mas o direito pode ser reconhecido mesmo anos depois, se comprovados os requisitos.

Documentos auxílio-acidente: o que você precisa reunir

Nós organizamos um checklist prático para que você saiba exatamente quais documentos apresentar. A lista cobre identidade, vínculo com o trabalho e provas técnicas da sequela, facilitando a análise do benefício.

Documentos pessoais

Leve RG, CPF e comprovante de residência atual. Esses itens evitam divergências cadastrais no INSS e garantem que a solicitação esteja vinculada ao segurado correto.

Vínculo e contribuições

Apresente CTPS, contracheques recentes e extrato do CNIS ou comprovantes de GPS. Esses comprovantes fortalecem o vínculo empregatício e o histórico de contribuições.

Provas médicas e exames

Reúna laudos, atestados e exames de imagem ou laboratório (raio‑X, ressonância, tomografia). Documentos médicos legíveis e atualizados mostram o diagnóstico, tratamentos e impacto na capacidade.

CAT, BO e relatórios do empregador

Quando houver acidente trabalho, anexe a CAT (comunicação acidente trabalho). Para ocorrências externas, inclua BO. Relatórios do empregador ajudam a descrever data, local e causa do evento.

Relatório funcional e reabilitação

Peça um relatório médico funcional que detalhe limitações, adaptações necessárias e possibilidades de reabilitação profissional. Um conjunto coerente reduz exigências e acelera a concessão do benefício.

Como organizar e digitalizar a documentação sem erros

Organizar os papéis com critério evita atrasos no julgamento do seu pedido. Primeiro, separe por categorias: pessoais, trabalhistas, médicos e do evento. Essa lógica facilita localizar arquivos no momento do envio.

Checklist por categorias e qualidade dos arquivos

Padronize nomes (ex.: Laudo_ortopedia_2025-03). Digitalize em alta resolução e salve em PDF para preservar legibilidade. Mantenha o tamanho adequado para envio pelo site ou aplicativo.

Atualidade dos laudos e legibilidade das informações

Verifique datas, CID e descrição do acidente. Laudos desatualizados geram dúvidas e pedidos de complementação. Atualize relatórios se houve evolução após reabilitação.

Leve sempre os originais no dia da perícia. Preserve carimbos e assinaturas. Use o Meu INSS para anexar e acompanhar o andamento do pedido; notificações e prazos exigem atenção.

Nós oferecemos revisão final do dossiê e suporte online para garantir que a documentação esteja coerente e completa. Para saber mais sobre situações sem contribuição recente, consulte este material útil: saiba como proceder.

Como solicitar o auxílio-acidente passo a passo

Entender as rotinas do site e da Central 135 facilita cada etapa do requerimento. Primeiro, reunimos os exames, laudos e comprovações que comprovem o nexo entre o acidente e a limitação.

Pedido pelo Meu INSS: requerimento e anexos

No Meu INSS, acessamos a área de requerimentos e preenchemos o formulário. Anexamos arquivos em PDF nos tamanhos aceitos e descrevemos o acidente e as limitações de forma objetiva.

Agendamento via 135: quando usar a Central

Quando houver dificuldade no site, orientamos ligar para 135 para agendar perícia. Anote o protocolo e as informações passadas. Essa é uma forma prática para quem prefere atendimento telefônico.

Acompanhamento do processo e protocolos

Acompanhamos o pedido em “Consultar pedidos” e avisamos sobre exigências e prazos. No atendimento presencial leve os originais. Se houver indeferimento, orientamos recurso administrativo e, se preciso, ação judicial.

Oferecemos suporte completo ao segurado, com atendimento online, presencial e por WhatsApp, desde o checklist até o acompanhamento final. Para dúvidas sobre situações sem contribuição recente, veja este guia: veja se tem direito ao benefício.

Perícia médica do INSS: o que esperar e como se preparar

Chegar ao exame com o dossiê organizado aumenta suas chances de reconhecimento. Nós preparamos você com orientações simples, simulando perguntas e organizando o material para uma apresentação objetiva.

O que levar no dia: originais e exames

Leve RG, CPF e todos os laudos e documentos médicos originais. Inclua exames recentes (raio‑X, ressonância, tomografia) e relatórios de reabilitação.

Anexe também comprovantes do evento (CAT, BO ou relatório da empresa). Mantenha tudo em ordem e fácil de mostrar ao perito.

Como demonstrar a redução da capacidade no atendimento

Explique, com exemplos práticos, tarefas que ficaram limitadas. Diga pesos que não consegue mais levantar, posturas que provocam dor e tempo máximo que tolera atividade.

Traga relatório funcional recente que descreva restrições. A perícia avalia coerência entre a história, os papéis e o que observam no atendimento.

Após o exame, guarde o comprovante de presença e anote o protocolo para acompanhar o resultado pelo Meu INSS. Para entender melhor a rotina da perícia médica do INSS, consulte nosso material e conte com nosso apoio na preparação do seu caso.

Erros comuns que atrasam ou negam o pedido

Erros formais e técnicos tornam o processo mais lento e, em muitos casos, provocam indeferimento. Nós conferimos o material dos clientes para reduzir falhas e melhorar a apresentação do caso.

Falta de nexo entre acidente e sequela

Sem nexo claro, o requerimento perde força. Mesmo com exames, se não houver ligação direta entre o acidente e a sequela, o benefício pode ser negado.

Laudos imprecisos ou desatualizados

Laudos genéricos que não detalham CID, data, limitações e redução funcional prejudicam a avaliação na perícia. Recomendamos atualizar relatórios antes do exame.

Documentação trabalhista incompleta

A ausência de CTPS, contracheques ou registro no CNIS fragiliza o histórico do trabalhador. Falhas em CAT ou BO também são decisivas quando há acidente de trabalho ou trajeto.

Para evitar indeferimentos, revisamos o dossiê e orientamos sobre exames e ajustes nos laudos. Se o seu pedido foi negado, veja nosso guia prático sobre auxílio-acidente negado e saiba os próximos passos.

Como podemos ajudar: orientação clara, atendimento online ou presencial

Acompanhamos seu caso desde a checagem inicial até a resposta do INSS, com comunicação direta e transparente.

Organização documental e acompanhamento do requerimento

Organizamos o seu dossiê com atenção aos detalhes, para que o requerimento tenha informações consistentes e atualizadas.

Verificamos a completude dos arquivos, sugerimos laudos complementares e definimos o melhor momento para protocolar.

Um advogado especializado em direito previdenciário analisa riscos e pontos fortes para orientar a estratégia do trabalho.

Comunicação acessível e contato direto por WhatsApp

Esclarecemos dúvidas em linguagem simples, explicando prazos e forma de envio sem jargões técnicos.

Mantemos contato direto por WhatsApp e atualizamos você sobre cada movimentação do processo.

Atuamos também em questões de aposentadoria e outros direitos, integrando medidas administrativas e, se necessário, judiciais.

Nosso objetivo é entregar um serviço responsável e eficiente, adaptado à rotina dos trabalhadores e focado na proteção do seu benefício.

Conclusão

Para concluir, reunimos as informações-chave que facilitam a apresentação do seu requerimento.

Resumimos que o auxílio-acidente é um benefício indenizatório, equivalente a 50% do salário de benefício, que pode coexistir com o trabalho e, em regra, cessa com a aposentadoria. Os requisitos são claros: qualidade de segurado, ocorrência do acidente, sequela permanente com redução da capacidade e confirmação em perícia.

Organize sua documentação pessoal, de vínculo e os laudos que comprovem a redução funcional. Uma pasta bem instruída acelera a análise e reduz exigências do INSS.

Nós acompanhamos todo o processo, do envio pelo Meu INSS/135 até eventual recurso. Consulte também nossos materiais para conhecer outros direitos previdenciários em direitos previdenciários e fale conosco via WhatsApp para orientação online ou presencial.

FAQ

Quais são os documentos necessários para pedir auxílio após um acidente de trabalho?

Devemos reunir documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de endereço), registros de vínculo (CTPS, contracheques, CNIS) e provas médicas como laudos, atestados e exames. Também é importante incluir CAT ou Boletim de Ocorrência e relatórios do empregador que comprovem o acidente e suas consequências.

O que caracteriza o benefício e quando ele é devido?

O benefício é devido quando há sequela permanente resultante de acidente que reduza a capacidade laborativa para a atividade habitual. Avaliamos se a lesão persiste mesmo após tratamento e se há impacto duradouro na função profissional para identificar elegibilidade.

Quais requisitos legais precisamos comprovar para ter direito ao benefício?

Precisamos demonstrar qualidade de segurado (contribuições em dia ou proteção legal), nexo entre acidente e sequela e redução da capacidade para o trabalho. A perícia médica do INSS valida esses pontos com base nos documentos e nos exames apresentados.

Como comprovamos a qualidade de segurado e o acidente?

Comprovamos a qualidade por registros de contribuição no CNIS e contracheques. O acidente se demonstra por CAT, relatórios do empregador, Boletim de Ocorrência e prontuários hospitalares que indiquem local, data e circunstâncias da ocorrência.

O que caracteriza uma sequela permanente e como ela é comprovada?

Sequela permanente é dano que persiste após estabilização clínica e reduz a capacidade funcional. Laudos especializados, exames de imagem e relatórios de reabilitação indicam a permanência e a extensão da limitação.

Quais documentos médicos são essenciais para fortalecer o pedido?

Atestados médicos, laudos detalhados, resultados de exames (raio‑X, ressonância, eletroneuromiografia) e relatórios de cirurgia ou internação são essenciais. Quanto mais atual e específico o documento, maior o peso na avaliação.

Preciso apresentar CAT e relatório do empregador? Como obtê‑los?

Sim, a CAT é fundamental; o empregador deve emitir e registrar. Se não for emitida, o próprio trabalhador pode registrar a Comunicação de Acidente ao INSS. O relatório do empregador descreve as circunstâncias e reforça o nexo causal.

Como organizar e digitalizar os arquivos para anexar ao pedido?

Recomendamos criar um checklist por categorias (pessoais, vínculo, médicos, trabalhistas) e digitalizar em PDF com boa resolução. Nomeie arquivos de forma clara e mantenha comprovantes originais à disposição para perícia presencial.

Os laudos precisam ser recentes? Qual a validade dos exames?

Laudos devem refletir o estado atual da lesão; exames muito antigos podem perder relevância. Atualize exames que comprovem a sequela e inclua relatórios de tratamento e reabilitação para demonstrar evolução ou estagnação do quadro.

Como solicitar o benefício pelo Meu INSS e o que anexar?

No Meu INSS devemos preencher o requerimento específico e anexar cópias digitais dos documentos de identificação, vínculos e toda a documentação médica. Inclua CAT, relatórios e exames para agilizar a análise.

Quando é necessário agendar atendimento pela Central 135?

Usamos a Central 135 para casos em que o agendamento online não é possível ou quando há necessidade de orientação/triagem presencial. A ligação também é útil para verificar prazos, protocolos e confirmar documentação específica.

Como acompanhar o processo e quais protocolos devemos guardar?

Acompanhamos pelo Meu INSS e registramos o número de protocolo do requerimento. Guardamos comprovantes de envio, recibos e protocolos de agendamento para recursos ou eventuais revisões administrativas.

O que levar no dia da perícia médica do INSS?

Levamos documentos originais de identificação, laudos e exames em papel, prontuário hospitalar se houver, atestados e relatórios de tratamento. Também é útil levar fotos ou materiais que evidenciem limitações funcionais no trabalho.

Como demonstrar redução da capacidade durante a perícia?

Devemos apresentar exames funcionais, relatórios de atividade laboral que mostrem dificuldade para tarefas específicas e depoimentos sobre limitações diárias. Laudos que relacionem déficit funcional a atividades ocupacionais reforçam o pedido.

Quais erros mais comuns atrasam ou negam o pedido?

Falta de nexo entre o acidente e a sequela, laudos imprecisos ou desatualizados e documentação trabalhista incompleta são as falhas mais frequentes. Evitamos esses problemas com acompanhamento documental e revisão técnica antes do envio.

Como evitamos problemas com laudos imprecisos?

Solicitamos laudos detalhados por especialistas, com descrição da limitação funcional e relação direta com o acidente. Se necessário, pedimos complementação de exames e pareceres para esclarecer dúvidas da perícia.

Como podemos ajudar com o processo e atendimento?

Oferecemos orientação para organizar a documentação, revisão de laudos e acompanhamento do requerimento pelo Meu INSS. Também prestamos atendimento online e presencial, com comunicação direta por WhatsApp para esclarecer dúvidas durante todas as etapas.

É possível revisar um pedido negado ou recorrer de decisão do INSS?

Sim, podemos reunir documentos complementares, atualizar exames e apresentar recurso administrativo. Caso necessário, avaliamos a viabilidade de ação judicial com base na documentação e nos laudos médicos.

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